quinta-feira, 3 de maio de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Grandes Profissionais: Ronaldo Rosas

Olá, tudo bem? Esta coluna irá abordar sobre os profissionais que marcaram a história da emissora, em 1999. Hoje iremos falar sobre Ronaldo Rosas, jornalista que esteve na Rede Manchete de sua fundação até pouco antes do encerramento.


Começou jovem, na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro, passando por diversas emissoras de rádio cariocas. Começou na televisão fazendo locução de slides publicitários na TV Tupi. Passou pela extinta TV Continental. Antes de ir para a Manchete, nos anos 70, Ronaldo foi da poderosa Rede Globo, onde eventualmente apresentava o Jornal Nacional e também apresentou o Jornal Hoje em seus primórdios.

Também passou pela TV Rio, canal 13. Em 1978, foi para a TV Guanabara, filial da TV Bandeirantes no Rio de Janeiro, onde apresentava o Jornal Bandeirantes diretamente da cidade maravilhosa, juntamente com o locutor Ferreira Martins em São Paulo.

Matéria do Jornal Bandeirantes em 17/08/1980 sobre o fechamento da TV Tupi. Ronaldo aparece no início do vídeo.

A CARREIRA NA MANCHETE

Após algum tempo, sai da TV Guanabara e vai para a TV Manchete, pouco antes da inauguração. Foi um dos destaques da emissora nos seus primeiros anos. Apresentou o Jornal da Manchete durante muitos anos, durante os anos 80. Após isso, passou a apresentar o  Programa de Domingo, revista eletrônica dominical que enfrentava o Fantástico, da Rede Globo.

Saiu da emissora durante o período em que o Grupo IBF esteve no comando, voltando quando os Bloch retomaram a emissora judicialmente. Pouco tempo depois, em 1994, apresentou o Edição Nacional, mais uma tentativa de reformular a segunda edição do Jornal da Manchete. Não durou muito.

Também apresentou por curto período o telejornal Manchete Verdade, que mais uma vez tentava revitalizar a segunda edição do Jornal da Manchete, saíndo do ar pouco depois da estreia. Em fins de 1998, com a emissora em crise, sai da Rede Manchete para sempre.

PÓS-MANCHETE

Após o fim da Rede Manchete, foi para a TVE Brasil, onde apresentou diversos programas e ficou até 2004. Ainda também foi da emissora estatal NBR. Atualmente, não está no ar na telinha, mas ainda trabalha na imprensa.

O MANCHETISTA

Curiosidade: Programa inédito da Manchete no YouTube

Há alguns anos, o antigo diretor da Divisão de Cinema da Rede Manchete, Eduardo Miranda, postou no YouTube, o piloto do programa Cinevisão, que era para ter estreado no início de 1998, porém que não teve continuidade.


Confira:


sexta-feira, 30 de março de 2012

Anúncios da Rede Manchete em revista da Bloch Editores

Procurando por anúncios da Rede Manchete, encontramos dois na extinta Revista Geográfica Universal, editada pela Bloch Editores:


O primeiro anúncio é de outubro de 1996, na edição 261. Fala sobre o programa Século XX, apresentado pelo ator Sérgio Viotti e que ficou pouco tempo no ar.


O segundo anúncio é de agosto de 1998, no estopim da crise. Anuncia as três edições do Jornal da Manchete.


A cara da Manchete

As vinhetas da Manchete sempre marcaram sua trajetória. Com efeitos especiais inovadores, a emissora sempre teve um visual de vanguarda. E é por isso que abordamos as vinhetas neste post.


1983-1993 - Na sua estreia, a Rede Manchete apostava em visual futurista e de vanguarda para a época, com vinhetas bem-acabadas e cheias de efeitos especiais. Algumas vinhetas dessa época foram produzidas nos Estados Unidos, porém no Brasil, a emissora tinha recursos que permitiam fazer algo no mesmo nível dos americanos, principalmente com o equipamento ADO (Ampex Digital Optics). Certamente, foi a vinheta que mais marcou a trajetória da emissora, sendo utilizada durante 10 anos.


A emissora também adotou o seu "plim-plim", com os sons do filme "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". Essa vinheta pouco durou e foi ao ar somente em 1983.






1990-1992 - Saindo um pouco da fase classe A e futurista, a Manchete apostava em uma programação mais popular e com isso, seu conceito gráfico também se popularizou. Nessa fase, a emissora buscava consolidar a sua marca e muitas de suas vinhetas falavam apenas em "Manchete". Ainda assim, as vinhetas da época tiveram pouca repercussão.


1992-1993 - Com a mudança de comando na emissora para o Grupo IBF, mais uma vez houve mudanças nas vinhetas. Novamente foi usada a ideia do "plim-plim", porém desta vez com êxito, sendo uma das vinhetas que mais marcou a emissora e usada quase até o final da emissora. A vinheta institucional também mudou, porém seguiu o padrão futurista dos primeiros anos.


1993-1995 - Adolpho Bloch retoma o comando da emissora e novamente os gráficos mudaram. Aqui, vieram vinhetas mais simples porém igualmente marcantes, durante este período voltou a se usar muito a marca "Rede Manchete". A ideia de fazer uma televisão nacionalista também voltou e foram produzidas vinhetas com o tema "Brasil Terra da Gente" que foram exaustivamente exibidas entre 1994 e 1995. O letreiro "bloch" foi marca da emissora a partir de então, simbolizando que a Rede Manchete era novamente de Bloch.



1996-1997 - Agregando mais audiência, a Manchete se vê novamente em um bom momento e ganha cada vez mais prestígio entre os telespectadores e com a própria imprensa. Infelizmente, ao mesmo tempo, morre Adolpho Bloch em novembro de 1995, depois de tanto trabalhar para ter a sua querida televisão de volta. 


Nas vinhetas, a emissora passou a usar uma assinatura mais rebuscada, com efeitos gráficos mais modernos (certamente os equipamentos foram renovados). O logotipo da emissora foi modernizado e ganhou mais reflexos e nova iluminosidade. A ideia de "plim-plim" ficou um pouco esquecida, até porque o pensamento era outro na época.





1997-1999 - Já prevendo uma crise, a emissora lançou seu novo pacote gráfico em meados de 1997. Voltava a ideia dos primeiros anos com o conceito de espaço e explosão, que foi usado nas últimas vinhetas. Também foi criada uma série de vinhetas com artistas pintando o logo da emissora em 3D, e as obras ficaram expostas no museu de arte do edíficio-sede. Novamente se usava o letreiro "bloch".






1999 - A última vinheta da Rede Manchete foi feita na fase em que a Igreja Renascer arrendou a emissora, em janeiro de 1999. Não teve nada a ver com o padrão gráfico e saiu do ar em seguida, assim que Pedro Jack Kapeller retomou a Manchete, em fevereiro, voltaram as vinhetas de espaço e pintura.



sexta-feira, 23 de março de 2012

A primeira de muitas manchetes...

Como sempre foi o slogan do jornalsimo da Rede Manchete e da Bloch Editores: Aconteceu, virou Manchete. É será esse o grande ideal do blog Repórter Manchete, aqui iremos contar a história desta querida emissora pelo seus detalhes. Os detalhes que sempre fizeram a diferença.

Este blog é dedicado aos fãs da Manchete, aos ex-funcionários, a família Bloch e principalmente ao saudoso Adolpho Bloch. Seu Adolpho, esteja onde estiver, o nosso muito obrigado!

Está será a primeira de muitas manchetes...