1983-1993 - Na sua estreia, a Rede Manchete apostava em visual futurista e de vanguarda para a época, com vinhetas bem-acabadas e cheias de efeitos especiais. Algumas vinhetas dessa época foram produzidas nos Estados Unidos, porém no Brasil, a emissora tinha recursos que permitiam fazer algo no mesmo nível dos americanos, principalmente com o equipamento ADO (Ampex Digital Optics). Certamente, foi a vinheta que mais marcou a trajetória da emissora, sendo utilizada durante 10 anos.
A emissora também adotou o seu "plim-plim", com os sons do filme "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". Essa vinheta pouco durou e foi ao ar somente em 1983.
1990-1992 - Saindo um pouco da fase classe A e futurista, a Manchete apostava em uma programação mais popular e com isso, seu conceito gráfico também se popularizou. Nessa fase, a emissora buscava consolidar a sua marca e muitas de suas vinhetas falavam apenas em "Manchete". Ainda assim, as vinhetas da época tiveram pouca repercussão.
1992-1993 - Com a mudança de comando na emissora para o Grupo IBF, mais uma vez houve mudanças nas vinhetas. Novamente foi usada a ideia do "plim-plim", porém desta vez com êxito, sendo uma das vinhetas que mais marcou a emissora e usada quase até o final da emissora. A vinheta institucional também mudou, porém seguiu o padrão futurista dos primeiros anos.
1993-1995 - Adolpho Bloch retoma o comando da emissora e novamente os gráficos mudaram. Aqui, vieram vinhetas mais simples porém igualmente marcantes, durante este período voltou a se usar muito a marca "Rede Manchete". A ideia de fazer uma televisão nacionalista também voltou e foram produzidas vinhetas com o tema "Brasil Terra da Gente" que foram exaustivamente exibidas entre 1994 e 1995. O letreiro "bloch" foi marca da emissora a partir de então, simbolizando que a Rede Manchete era novamente de Bloch.
1996-1997 - Agregando mais audiência, a Manchete se vê novamente em um bom momento e ganha cada vez mais prestígio entre os telespectadores e com a própria imprensa. Infelizmente, ao mesmo tempo, morre Adolpho Bloch em novembro de 1995, depois de tanto trabalhar para ter a sua querida televisão de volta.
Nas vinhetas, a emissora passou a usar uma assinatura mais rebuscada, com efeitos gráficos mais modernos (certamente os equipamentos foram renovados). O logotipo da emissora foi modernizado e ganhou mais reflexos e nova iluminosidade. A ideia de "plim-plim" ficou um pouco esquecida, até porque o pensamento era outro na época.
1997-1999 - Já prevendo uma crise, a emissora lançou seu novo pacote gráfico em meados de 1997. Voltava a ideia dos primeiros anos com o conceito de espaço e explosão, que foi usado nas últimas vinhetas. Também foi criada uma série de vinhetas com artistas pintando o logo da emissora em 3D, e as obras ficaram expostas no museu de arte do edíficio-sede. Novamente se usava o letreiro "bloch".
1999 - A última vinheta da Rede Manchete foi feita na fase em que a Igreja Renascer arrendou a emissora, em janeiro de 1999. Não teve nada a ver com o padrão gráfico e saiu do ar em seguida, assim que Pedro Jack Kapeller retomou a Manchete, em fevereiro, voltaram as vinhetas de espaço e pintura.
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